FC Porto reforça recorde e liderança antes do clássico
Com golos de Brahimi e Soares, os “dragões” venceram o Nacional (3-1), somaram a 18.ª vitória consecutiva e têm já seis pontos de vantagem sobre o concorrente mais próximo, que é agora o Sp. Braga.
A jornada 16 começou com uma série de 17 vitórias consecutivas do FC Porto e cinco pontos de vantagem sobre o mais directo perseguidor (Sporting), e terminou com os portistas ainda mais longe da concorrência (são agora seis os pontos de avanço sobre o Sp. Braga, o novo vice-líder) e a apenas um triunfo de passarem a deter em exclusivo um recorde nacional. Com a vitória sobre o Nacional, por 3-1, Sérgio Conceição pode dentro de cinco dias, no clássico frente ao Sporting, ultrapassar o máximo de triunfos consecutivos (18) conseguido pelo Benfica de Jorge Jesus na época 2010-11.
Voltou a não ser uma exibição avassaladora, mas três meses depois de ir ao tapete no Estádio da Luz, o FC Porto continua a só saber ganhar. Perante um Nacional que reforçou o seu trajecto peculiar fora da Choupana – os madeirenses têm, em simultâneo, o melhor ataque e a pior defesa do campeonato como visitantes -, Conceição manteve a fórmula apresentada na Vila das Aves (Mbemba foi a novidade, jogando no lugar do castigado Felipe), enquanto Costinha também tinha no centro da defesa a principal novidade: Rosic, emprestado pelo Sp. Braga, jogou no lugar do habitual capitão Felipe Lopes.
Sem grande intensidade, o FC Porto começou melhor e, aos 7’, a qualidade de Corona colocou Herrera frente a frente com Daniel Guimarães, mas o brasileiro ganhou o duelo com o mexicano. O Nacional, no entanto, ripostou: aos 16’, após um canto, Danilo ficou a centímetros de marcar na própria baliza; aos 20’, Camacho obrigou Casillas a aplicar-se.
O perigo nacionalista desagradou a Conceição, que colocou Fernando Andrade, Adrián e Hernâni a aquecerem, mas em cima da meia hora o FC Porto chegou-se à frente. Maxi descobriu Brahimi sozinho na área e o argelino, descaído para a esquerda, colocou a bola no fundo da baliza. Meia dúzia de minutos depois, Corona voltou a provocar estragos na direita e, desta vez, a assistência do mexicano não caiu em saco roto: Soares bateu Lucas França, que tinha acabado de entrar para o lugar do lesionado Daniel Guimarães.
Muitos portistas terão pensado que a noite seria tranquila, mas menos de um minuto depois Róchez aproveitou um ressalto para fazer o 8.º golo no campeonato e relançar a partida.
A segunda parte começou com um duplo infortúnio para Costinha: poucos segundos depois de Rosic ter que abandonar o relvado de ambulância, Brahimi bisou e voltou a dar dois golos de vantagem aos “azuis e brancos”.
De imediato, Conceição tirou o argelino, que tinha apresentado algumas queixas físicas na primeira parte, e, quase em piloto automático, o FC Porto geriu o ritmo até final, já a pensar no clássico do próximo sábado, em Alvalade.
Ainda no hospital mas quase a ter alta. Lesão de Rosic não passou de um valente susto. em Porto, Portugal https://t.co/cA1froSFNS
— C.D. Nacional (@CDNacional) 8 de janeiro de 2019
Lesão de Rosic não passou de um susto
Um dos momentos de maior preocupação aconteceu aos 49 minutos quando Rosic, central sérvio do Nacional, chocou com o guarda-redes, Lucas França, caindo inanimado no relvado. Rosic seria levado para a ambulância e conduzido ao hospital. No Twitter, o Nacional tranquilizou os adeptos, garantindo que a lesão não era tão grave quanto se pensava e que o central teria alta na noite de segunda-feira.