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Coletes Amarelos: o que os manifestantes escrevem para Macron ler
"Sê jovem e cala-te", lê-se num cartaz. "O amarelo é o novo vermelho", escreve-se num edifício. "Macron = Luís XVI", grita um outro muro. Desde paredes de estabelecimentos públicos a monumentos, caravanas, cartazes e os próprios coletes, os manifestantes dos Coletes Amarelos aproveitam todos os espaços disponíveis para passar uma mensagem ao presidente Emmanuel Macron, o "alvo número um", como se vê nestas imagens retiradas do Instagram e da agência Reuters. E parece que os protestos estão longe de esmorecer.
Apesar de o Presidente francês já ter prometido mudanças e anunciado um conjunto de medidas de cariz social e laboral para acalmar os protestos que tomaram conta de várias cidades do país nos últimos quatro fins-de-semana e, na sequência do ataque em Estrasburgo, ter apelado à contenção no próximo sábado, os Coletes Amarelos continuam a apelar aos franceses que voltem a sair à rua para um "Acto V" a 15 de Dezembro.
Para trás ficam quatro dias de mobilização deste movimento francês, que começou por se insurgir contra o aumento das taxas de combustíveis, mas acabou por se tornar numa manifestação contra a governação de Macron e do seu executivo. Os últimos sábados da história francesa têm sido marcados por grandes coluna de fumo, destruição, pilhagem e a total paralisação da cidade de Paris, misturados com o gás lacrimogéneo da política de intervenção. A raiva dos manifestantes conseguiu fechar monumentos nacionais, levar governos a aconselhar a que a população não viaje para a capital francesa e ainda ao cancelamento de jogos de futebol.
Artigo alterado às 17h06 do dia 17/12/2018. Foram corrigidas algumas traduções.