145 baleias-piloto morrem ao encalharem na costa da Nova Zelândia

Cerca de metade das baleias já se encontravam sem vida quando foram encontradas ao Largo de Mason Bay, na Ilha Stewart.

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Manuel Roberto / Publico

Quase meia centena de baleias-piloto morreu na Nova Zelândia por terem ficado presas na costa de Mason Bay, na Ilha de Stewart.

Segundo o jornal neozelandês The New Zealand Herald, o alerta foi dado por um alpinista no sábado e o Departamento de Conservação da Natureza foi logo notificado. Existiam dois grupos de baleias encalhadas no extremo sul da Mason Bay, a cerca de dois quilómetros de distância um do outro. 

Segundo o director de operações do Departamento de Conservação, Ren Leppens, metade das baleias já tinham morrido quando foram encontradas. "Infelizmente, a probabilidade de sermos capazes de devolver à corrente as baleias que ainda se encontravam vivas era extremamente baixa. A localização remota, a falta de pessoal próximo e as condições em que as baleias se encontravam significaram que a coisa mais humana a fazer seria recorrer à eutanásia. No entanto, é sempre uma decisão de partir o coração".

Desde então, foi aplicado na praia um mecanismo para proteger as 145 baleias-piloto e para assegurar que nenhuma pessoa se aproxima enquanto decorre o processo de decomposição.

Segundo um porta-voz do Departamento de Conservação, as baleias podem ter ficado presas por diversos factores como doenças, erros de navegação ou causas ligadas ao clima.

Acontecimentos deste género são frequentes na costa da Nova Zelândia, com o Departamento de Conservação a responder a uma média de 85 casos por ano, a maioria com animais sozinhos.

Segundo o New Zealand Herald este foi o segundo caso em três dias a acontecer na nova Zelândia. No domingo, dez cachalotes-pigmeu ficaram encalhados em Ninety Mile Beach. Dois morreram e foram feitas tentativas para devolver os restantes à água. 

Em Fevereiro, mais de 400 baleias morreram em Farewell Spit, uma remota língua de areia em Golden Bay, na Ilha do Sul.

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