Vive atraída pelo apelo do exterior. Vagueia cambaleante contra portas e janelas. Quadros exteriores.
- Quero sair… ir ali, junto à linha do comboio.
Fala confusamente de tempos esfumados, linhas férreas inexistentes que atravessavam a ilha. Olhar vago e chapéu-de-sol. Perde as calças arrastando esperanças.
- Pára, pára. Não quero mais isto.
Agarra-me a mão tentando parar o meu ímpeto de decoro e asseio.
- Quero sair. - Grita, como quem se quer despedir da vida, facilmente, simplesmente abrindo a porta da rua.