A decadência de uma estância de esqui sul-coreana em ano de Jogos Olímpicos de Inverno

Reuters/KIM HONG-JI
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No meio da vegetação seca, um esqui sem par é uma das testemunhas daquilo que o Alps Ski Resort foi durante várias décadas. Mas na sua permanente decadência, esta estância de desportos de Inverno na Coreia do Sul surge agora como um exemplo do esquecimento a que podem vir a ser votadas as infra-estruturas usadas nos Jogos Olímpicos de Inverno, que este ano se realizam no país.

Localizado a cerca de uma hora da área onde se disputarão as medalhas olímpicas já no próximo mês, a estância foi uma das primeiras do género a ser inaugurada na Coreia do Sul, no início do século XX. Fechou em 2006 e desde então todos os esforços de reabertura saíram gorados.

Segundo dados da associação de empresas coreanas deste sector, o número de sul-coreanos que praticam esqui encontra-se em declínio desde 2012. Nessa temporada registaram-se 6,8 milhões de praticantes de desporto. Na temporada passada os números baixaram para 4,8 milhões.

A situação preocupa as autoridades da província onde os Jogos Olímpicos de Inverno se vão realizar. Citado pela agência Reuters, o governador da província de Gangwon (onde se inclui a cidade de PyeongChang), defende que as 14 infraestruturas que vão receber a competição devem ser geridas e mantidas pelo Estado – uma decisão que ainda está por tomar. “A pista de salto de esqui, por exemplo: não será usada apenas por Gangwon e não será praticamente usada por ninguém, excepto os atletas nacionais... Por isso pedimos a quem a use que pague”, conclui.

A Coreia do Sul gastou cerca de 660 milhões de euros nas 14 infra-estruturas necessárias para a realização de PyeongChang 2018, que de 9 a 25 de Fevereiro vai acolher os melhores atletas mundiais de desportos de Inverno.

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