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Um mar cor-de-rosa nas ruas contra a misoginia de Trump
A segunda Marcha das Mulheres saiu às ruas este sábado e espalhou cor-de-rosa por centenas de cidades norte-americanas, num movimento que se prolongará durante todo o fim-de-semana. Milhares de pessoas juntaram-se para defender os direitos das mulheres e os direitos humanos em sentido mais lato, bem como denunciar a misoginia que atribuem ao actual Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – precisamente um ano depois da sua tomada de posse.
Com cartazes em riste e “pussyhats” – gorros cor-de-rosa com orelhas de gato, em alusão à frase de Trump “grab ‘em by the pussy” –, que se tornaram num símbolo de activismo feminista, as manifestações em torno de uma agenda mais vasta que incluiu os direitos LGBT e uma política mais tolerante face à imigração, por exemplo) passaram por Los Angeles, Filadélfia, Nova Iorque e Washington. E há também várias marchas marcadas para cidades europeias.
Apesar do nome, a Marcha das Mulheres também conta com a participação de homens, crianças e pessoas de todas as raças e credos.
A marcha deste ano surge também na sequência dos movimentos #MeToo e Time's Up, contra o assédio e abuso sexual, que marcaram o ano de 2017 e abalaram sobretudo a indústria cinematográfica de Hollywood.
Este ano, e sob o lema Power to the Polls, a organização da marcha tenta também promover uma maior consciencialização para a importância das mulheres em cargos políticos, apelando ao voto das mulheres e a que lhes seja dado espaço para possam divulgar as suas ideias e ambições políticas.
Já no ano passado, na primeira edição da marcha, juntaram-se centenas de milhares de pessoas não só nos Estados Unidos mas um pouco por todo o mundo, incluindo Portugal.