EUA

Quando o KKK sai à rua, há centenas que saem também para lhe fazer frente

Reuters/JONATHAN ERNST
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Um grupo de elementos do Ku Klux Klan – ou KKK – organizou no sábado um protesto em Charlottesville, EUA, contra a remoção de uma estátua do general Robert E. Lee, comandante dos exércitos confederados na Guerra Civil, de um parque público. De acordo com porta-voz da cidade do estado da Virgínia, Miriam Dickler, o protesto foi conduzido por cerca de cerca de 50 membros, cita a CNN.

O grupo tinha afirmado que iria estar armado, pelo que foi montado um sistema de segurança pelas autoridades da cidade para evitar incidentes.

Chegados à cidade, alguns com as túnicas brancas pelas quais o grupo é conhecido a tapar-lhes a roupa, carregavam consigo bandeiras dos estados conferados, usada pelos estados do sul do país durante a Guerra Civil, e vista como um símbolo de nacionalismo e ódio racial, uma vez que era usada pelo conjunto de estados que resistia contra a abolição da escravatura.

A decisão de remoação da estátua foi aprovada pelo Conselho Municipal em Abril deste ano.

Apesar de não terem sido registados incidentes graves, o protesto ficou marcado por fortes momentos de tensão e confronto que exigiram a intervenção policial, com recurso a gás pimenta. Durante cerca de 40 minutos, as autoridades norte-americanas tiveram de escoltar os membros do KKK, para que conseguissem regressar aos seus veículos, relatou Dickler.

Contra a presença do grupo xenófobo na cidade estavam pelo menos cerca de 1000 habitantes, que obrigaram as autoridades norte-americanas a escoltar os membros do KKK para os seus veículos, relatou Dickler. Os protestos levaram à detenção de 21 pessoas.

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