Estes são os escudos da "guerra" dos jovens venezuelanos contra Maduro

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Usam plásticos de barris, tampas de drenagem, antenas parabólicas. Improvisam contra Nicolás Maduro com as armas que têm — e com inspiração na revolução ucraniana de 2013 e 2014, com escudos reciclados ao estilo Viking. Desde Abril, morreram 80 pessoas nos protestos contra o Governo da Venezuela. Mas as manifestações (sejam pró ou contra Maduro) não param. Carlos Garcia Rawlins, da agência Reuters, centrou a sua câmara nestes jovens anti-governo. Eles protestam por liberdade, segurança, saúde, alimentos. "Porque há muitas pessoas a passar fome e muitas crianças a viver na rua. Maduro quer transformar-nos em Cuba, mas aqui é a Venezuela", explica um dos jovens de rosto tapado. E outro acrescenta: "Protesto porque o meu irmão já não vive na Venezuela. O meu pai tem cancro e não tem acesso a medicamentos. A minha mãe está reformada e não tem dinheiro sequer para comer." A situação complica-se. Mas abandonar o país não parece ser uma alternativa para estes homens e mulheres de escudo a enfrentar a polícia: "Se tiver de morrer aqui, morrerei a lutar pelo meu país e não porque alguém me deu um tiro para roubar o meu telemóvel."