Tribunal egípcio quer pena de morte para 30 condenados
Pena pedida por envolvimento em atentado que matou o procurador-geral do país em 2015.
Um tribunal do Cairo recomendou a pena de morte para 30 pessoas, condenadas por envolvimento na morte do procurador-geral do país, Hisham Barakat, em 2015.
Barakat liderou, desde 2013, o polémico julgamento dos membros da Irmandade Muçulmana, declarada “organização terrorista” nesse mesmo ano, com centenas de condenação à morte ou prisão perpétua após a queda do primeiro Presidente eleito do país, Mohamed Morsi.
As autoridades dizem que a Irmandade é responsável pelo ataque em que o procurador morreu e que parte dos acusados entretanto detidos (15, os outros 15 foram julgados à revelia) confessaram ter levado a cabo o atentado e terem treinado num camp do Hamas na Faixa de Gaza.
Os advogados destes dizem que foram torturados para confessar.