Arquitectura

Uma escola premiada que não parece uma escola

Fotografia de João Morgado
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Fotografia de João Morgado

A Escola Secundária Luís de Freitas Branco, em Paço de Arcos, foi inaugurada no final da década de 1970, “originalmente organizada em torno de pavilhões pré-fabricados”, tornados “obsoletos”. Em 2009, o a.s* — Atelier de Santos foi escolhido pela Parque Escolar para o projecto de renovação da escola, por adjudicação directa. “Sempre estivemos muito habituados a trabalhar com obras públicas e programas, de alguma forma, excepcionais”, diz Célia Gomes, responsável pelo projecto juntamente com Pedro Machado Costa, ao P3. Nas fotografias de João Morgado, o betão utilizado tem destaque: na estrutura, na escadaria exterior, nos acessos. “Gostamos muito de trabalhar com betão, é um material muito expressivo e dá uma imagem mais bruta”, continua Célia Gomes. A Escola Secundária Luís de Freitas Branco transformou-se num edifício que foge “às imagens convencionais” deste tipo de equipamentos, onde os espaços comuns “devem ser privilegiados”. No grande átrio interior, com uma escadaria de madeira, “os alunos fazem peças de teatro, de forma informal”. “Há coisas a acontecer nesta escola”, diz a arquitecta. Durante as obras de remodelação e ampliação, que terminaram no início de 2016, a escola nunca deixou de estou em funcionamento. O projecto é um dos vencedores dos prémios AICA — Associação Internacional dos Críticos de Arte 2016, nas áreas de artes plásticas e arquitectura. Jorge Queiroz, Daniel Blaufuks e o atelier de arquitectura SAMI são os outros vencedores.

Fotografia de João Morgado
Fotografia de João Morgado
Fotografia de João Morgado
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Fotografia de João Morgado
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Fotografia de João Morgado
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Fotografia de João Morgado
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