Eric Trump, filho do Presidente dos EUA, afirmou ao Telegraph que a decisão do pai de ordenar o bombardeamento da base aérea síria, de onde terá partido o ataque químico na província de Idlib, prova que Donald não está alinhado com a Rússia e que não se deixa pressionar por Vladimir Putin.

Em entrevista ao jornal britânico, Eric revelou também que a decisão de responder militarmente à utilização de armas químicas na Síria foi influenciada pela irmã, Ivanka, que ficou “desolada e chocada” com as notícias.

O filho do Presidente norte-americano, que ficou responsável pelos negócios da família desde que o pai chegou à Casa Branca, avisou que Donald Trump está “profundamente empenhado” em construir o que poderá ser considerada a maior força militar de sempre em tempo de paz e que é “um grande crente” na filosofia defendida por Ronald Reagan de alcançar a paz e estabilidade através da força.

Considerando as alegações de proximidade entre a Administração Trump e o Kremlin de “ridículas”, Eric diz que a acção militar na Síria “validou o facto de não existir uma ligação à Rússia”.

“Se eles nos desrespeitam e se se põem à nossa frente, tudo bem. Não haverá ninguém mais duro – ele [Donald Trump] tem mais espinha do que toda a gente. Não estamos pior do que estávamos”, afirmou Eric Trump ao Telegraph, revelando que o Presidente americano ficou “profundamente afectado” pelas imagens do ataque com armas químicas que passaram na televisão.