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Ataque dos EUA: Quem apoia, quem condena e quem não se compromete

As reacções diplomáticas ao ataque dos Estados Unidos às forças do regime sírio multiplicam-se. Portugal diz que "compreende" e o Reino Unido "apoia totalmente". Já a Rússia condena fortemente a decisão e afirma que as relações entre os EUA e Moscovo estão ameaçadas.

Reino Unido apoia "totalmente" decisão dos EUA EPA/ANDY RAIN
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Reino Unido apoia "totalmente" decisão dos EUA EPA/ANDY RAIN

As reacções diplomáticas ao ataque dos Estados Unidos às forças do regime sírio multiplicam-se. Portugal diz que "compreende" e o Reino Unido "apoia totalmente". Já a Rússia condena fortemente a decisão e afirma que as relações entre os EUA e Moscovo estão ameaçadas.

Austrália: primeiro-ministro Malcolm Turnbull  diz que "apoia fortemente fortemente a resposta rápida e justa dos EUA”
Austrália: primeiro-ministro Malcolm Turnbull diz que "apoia fortemente fortemente a resposta rápida e justa dos EUA” LUSA/JOEL CARRETT
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, espera que a medida americana sirva de aviso não só em Damasco "mas também em Teerão, Pyongyang e outros sítios”
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, espera que a medida americana sirva de aviso não só em Damasco "mas também em Teerão, Pyongyang e outros sítios” Reuters/POOL
Fonte do ministério dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita expressou à agência estatal SPA Estrangeiros "o total apoio do reino da Arábia Saudita às operações militares americanas contra alvos na Síria" (na foto, o Rei Salman da Arábia Saudita)
Fonte do ministério dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita expressou à agência estatal SPA Estrangeiros "o total apoio do reino da Arábia Saudita às operações militares americanas contra alvos na Síria" (na foto, o Rei Salman da Arábia Saudita) Reuters/HANDOUT
Na Turquia coube ao vice-primeiro-ministro Numan Kurtulmus a declaração de apoio ao ataque: “Como o nosso Presidente deixou claro, nós não queremos ouvir palavras, queremos ver acções", afirmou (na foto, o Presidente turco Recep Erdogan)
Na Turquia coube ao vice-primeiro-ministro Numan Kurtulmus a declaração de apoio ao ataque: “Como o nosso Presidente deixou claro, nós não queremos ouvir palavras, queremos ver acções", afirmou (na foto, o Presidente turco Recep Erdogan) Reuters/UMIT BEKTAS
A Espanha considerou a acção norte-americana "uma resposta proporcional ao uso de armas químicas contra a população civil por parte do exército sírio”
A Espanha considerou a acção norte-americana "uma resposta proporcional ao uso de armas químicas contra a população civil por parte do exército sírio” Reuters/Juan Medina
O primeiro-ministro canadiano manifestou "apoio total"
O primeiro-ministro canadiano manifestou "apoio total" Reuters/LUCAS JACKSON
O Governo português reagiu através do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, também sem se compremeter completamente com a acção militar dos EUA. “Portugal compreende as posições dos seus aliados que são posições que procuram medidas de retaliação a crimes de guerra”, afirmou, acrescentando que o Governo vai aguardar pelas posições dos "aliados europeus"
O Governo português reagiu através do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, também sem se compremeter completamente com a acção militar dos EUA. “Portugal compreende as posições dos seus aliados que são posições que procuram medidas de retaliação a crimes de guerra”, afirmou, acrescentando que o Governo vai aguardar pelas posições dos "aliados europeus" LUSA/MANUEL DE ALMEIDA
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, não se comprometeu mas diz que "compreende a acção tomada pelos EUA"
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, não se comprometeu mas diz que "compreende a acção tomada pelos EUA" Reuters/CARLO ALLEGRI
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália diz também que o Governo "compreende as razões da acção militar dos EUA" (na foto, o primeiro-ministro Paolo Gentiloni)
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália diz também que o Governo "compreende as razões da acção militar dos EUA" (na foto, o primeiro-ministro Paolo Gentiloni) LUSA/ANGELO CARCONI
A Rússia condenou a acção militar americana, afirmando que esta consistiu numa “uma violação da lei internacional sob um falso pretexto”, afirmou um porta-voz do Presidente russo, Vladimir Putin (na foto)
A Rússia condenou a acção militar americana, afirmando que esta consistiu numa “uma violação da lei internacional sob um falso pretexto”, afirmou um porta-voz do Presidente russo, Vladimir Putin (na foto) LUSA/PAVEL GOLOVKIN / POOL
O Irão também criticou o ataque americano classificando-o “uma acção unilateral perigosa, destrutiva e  que viola os princípios da lei internacional”, afirmou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros (na foto, o Presidente iraniano Hassan Rohani)
O Irão também criticou o ataque americano classificando-o “uma acção unilateral perigosa, destrutiva e que viola os princípios da lei internacional”, afirmou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros (na foto, o Presidente iraniano Hassan Rohani) Reuters/KEITH BEDFORD
Da parte da China, a reacção chegou por via do jornal estatal China’s Global Times, afirmando que esta acção foi realizada com "pressa e inconsistência" (na foto, o Presidente chinês Xi Jinping)
Da parte da China, a reacção chegou por via do jornal estatal China’s Global Times, afirmando que esta acção foi realizada com "pressa e inconsistência" (na foto, o Presidente chinês Xi Jinping) Reuters/LEHTIKUVA