Um fotógrafo português e a frágil relação entre o Tibete e a China

Chomolungma, a deusa-mãe do mundo - Rongbuk
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Chomolungma, a deusa-mãe do mundo - Rongbuk

Foi em Agosto de 2015 — antes da viagem que fez ao Nepal, cujo resultado fotográfico partilhou com o P3 — que Carlos Brum Melo rumou à República Popular da China, nomeadamente ao Tibete, com o objectivo de compreender "a ancestral ligação entre o budismo e o povo tibetano" e "a inquietante relação política actualmente vigente entre o povo do Tibete e o governo chinês". O jurista e fotógrafo açoriano inaugura, a 3 de Abril, no Caleidoscópio (Centro Académico da Universidade de Lisboa), a exposição relativa à série fotográfica "Tibete, na sombra do tecto do mundo"; o evento contará com a presença de Vincent Metten, da organização "International Campaign for Tibet (Save Tibet)". A exposição será ainda apresentada ao público na Universidade dos Açores em Outubro, revelou Brum Melo em comunicado ao P3, acrescentando sentir "necessidade de consciencializar a comunidade académica nacional para o património humano, natural e cultural" existentes no Tibete. O fotógrafo, licenciado em direito e mestre em Relações Internacionais "procura contribuir para mudanças globais com pequenos gestos locais, através de mensagens que advogam a defesa dos direitos humanos".

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