Alina Amer – Ucraniana de ascendência síria, de 28 anos, formou-se em arquitectura em Damasco. Tem um trabalho multidisciplinar, desde a pintura à videoart, teatro e instalações, que já marcou presença na última bienal de Veneza.

Amer Al Akel – Tem 29 anos e destacou-se por instalações como 1kg of Soil, em que centenas de cartas voam de um punhado de terra da Síria. É formado em comunicação visual e escultura e, nos últimos dois anos, já expôs na Áustria, na Suécia e em França, para além de Berlim.

Alaa Hamameh – Pintor e fotógrafo de 33 anos, destaca-se pelas suas obras provocadores e de carácter interventivo. Nos últimos dois anos, já expôs na Alemanha, em Itália, em França e no Líbano.

Nabil Arbaain – Tem 34 anos, é compositor e toca oud. Já fundou duas bandas na Alemanha: Matar e Singa. Na primeira, toca com outros refugiados um estilo que mistura as sonoridades orientais com a música clássica. A segunda combina o jazz com o estilo oriental e tem músicos sírios e alemães.

Tammam Azzam – Pintor e designer gráfico de 36 anos, começou a focar-se nos media sociais quando a revolução começou. As suas instalações e composições gráficas integraram exposições em San Francisco, Nova Iorque e Berlim. É dele a imagem que acompanha este texto.

Amer Matar – Tem 30 anos e é o fundador do Syrian Mobile Film Festival. Trabalha como jornalista e realizador de documentários. Foi preso em 2011 por organizar manifestações pacíficas e deixou o país em 2012, vivendo agora em Berlim.

Talal Derki – É realizador, produtor e argumentista, tem 39 anos e notabilizou-se com o seu documentário Regresso a Homs, com que venceu o grande prémio do júri do Festival de Sundance.