Pequenos tibetanos em busca das raízes nos Himalaias indianos

Cathal McNaughton/Reuters
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Entre as formações montanhosas dos Himalaias, um grupo de crianças com trajes vermelhos e castanhos prepara-se para uma aula no Mosteiro de Thiksey, construído em meados do século XV, no noroeste da índia. 

Milhares de tibetanos foram obrigados a fugir do país através da fronteira, em 1959, após ter eclodido em Lhasa uma revolta contra o governo chinês. Desde então, vivem nos chamados Little Tibets (Pequenos Tibetes) no norte e sul da Índia. “Centenas de milhares de tibetanos” foram mortos pelas forças chinesas depois de falhado o levantamento contra os soldados comunistas, em Março de 1959, recordou Dalai Lama, citado pela AFP. “Uma vez ocupado o Tibete, o Governo comunista chinês aplicou toda uma série de campanhas de violência e repressão... Os tibetanos viveram literalmente um inferno na Terra.”

Os mosteiros budistas no meio das montanhas do estado de Jammu e Caxemira e que fazem fronteira com a China e o Paquistão, são uma forma de relembrar e até manter os laços com a região vizinha: o Tibete. As famílias tibetanas que vivem na Índia enviam pelo menos uma criança para um mosteiro, de modo a que ela aprenda sobre a sua própria cultura, língua e religião, mantendo-as assim vivas de geração para geração.

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