Centro Pompidou vai abrir museu em Bruxelas

Em 2020, num antigo edifício da Citroen, comprado no ano passado pela região.

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Um dos Centros Pompidou, em Metz, valeu um prémio Pritzker de arquitectura Benoit Tessier/REUTERS

O Centro Pompidou e a região de Bruxelas chegaram a acordo para abrir em 2020 um museu de arte moderna e contemporânea na capital belga num antigo edifício da Citroen, comprado no ano passado pela região. A notícia foi dada na quinta-feira passada, numa conferência de imprensa em Bruxelas, por Serge Lasvignes, director do Centro Pompidou, e Rudi Vertmoor, ministro-presidente da região de Bruxelas.

Até Julho de 2017 a parceria Pompidou-Bruxelas estará em fase de planificação, para que os arquitectos possam também redesenhar o edifício Art Déco de 16000 metros quadrados como centro de arte. Só depois começará a concretização do projecto, que será dirigido por Yves Goldstein, antigo chefe de gabinete de Rudi Vertmoor.

O Centro Pompidou vai fornecer várias obras da sua colecção ao novo museu belga e colaborará na programação, além de participar e aconselhar no desenvolvimento do museu e das colecções permanentes. Apesar de apenas abrir em 2020, a primeira exposição temporária poderá ter lugar em 2018, segundo um comunicado da organização.

Estima-se que o espaço venha a ter um impacto económico directo entre 2,4 a 4,8 milhões de euros por ano, num cenário compreendido entre 500 000 e um milhão de visitantes.

O Centro Pompidou é um dos centros de arte moderna e contemporânea mais importantes de todo o mundo, além de ser um dos museus mais visitados de França. Situado em Paris, tem também outro centro em Metz, França, cujo arquitecto Shigeru Ban ganhou um prémio Pritzker em 2014, e um centro provisório em Málaga, Espanha.

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