FC Porto conquista Troféu Cidade de Guimarães

Os "dragões" derrotaram o Vitória de Guimarães, com os golos a surgirem na primeira parte.

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André Silva marcou os dois golos do triunfo portista Patrícia de Melo Moreira/AFP

O FC Porto venceu este domingo o Vitória de Guimarães por 2-0, graças a dois golos de André Silva. Os “dragões” conquistam, assim, o Troféu Cidade de Guimarães.

No último jogo antes da apresentação aos sócios, Nuno Espirito Santo escolheu um “onze” semelhante ao da última partida diante do Bayer Leverkusen, alinhando em 4x2x3x1, dando sinais que a forma de jogar da equipa estará muito perto daquilo que o técnico pretende.

José Sá foi o guardião eleito, Maxi Pereira e Alex Telles jogaram nas laterais com Marcano e Felipe a fecharem o eixo. No sector intermediário, Danilo foi a grande surpresa – integrou os treinos no decorrer desta semana -, com a companhia de Herrera como elementos mais recuados. André André, Otávio e Corona actuaram como médios de ataque no apoio a André Silva.

Nem um minuto de jogo tinha decorrido quando o FC Porto criou a primeira grande oportunidade. Maxi cruzou da direita, Otávio tocou de cabeça à entrada da área, onde surgiu André André a rematar para uma boa defesa de Douglas.

O primeiro golo apareceu aos oito minutos, na sequência de uma excelente jogada de Corona. O mexicano trabalhou bem sobre Francis na esquerda, fugiu ao lateral e colocou a bola no centro, com este a desviar em Rafael Miranda e Douglas a defender para a frente, permitindo a finalização de André Silva.

Pouco depois respondeu o Vitória, graças a um livre cobrado por Tozé, obrigando José Sá a uma boa intervenção. No seguimento da jogada, Alex Telles cortou a bola numa disputa com Soares na qual o avançado caiu na área, mas o árbitro deixou seguir.

Os primeiros 20’ foram intensos, com os “azuis-e-brancos” a serem mais pressionantes e a bloquearem as investidas da formação orientada por Pedro Martins por intermédio de Danilo e Herrara, numa parceria defensiva a deixar boas indicações.

Aos 25’ Otávio descobriu André Silva na área com um excelente passe, mas o guardião vimaranense negou o "bis" ao ponta-de-lança.

Não foi à primeira, foi à segunda. Num lance tirado a papel químico, o criativo brasileiro levantou a bola para André Silva dominar com o pé direito e finalizar com o esquerdo, apontando o seu sétimo golo em sete jogos da pré-temporada.

Com o Vitória a apresentar dificuldades para impor o seu jogo, Corona – a dez minutos do intervalo – recebeu de André André, mas o pontapé saiu por cima.

Após o descanso, Nuno Espirito Santo promoveu as entradas de Layún e Adrián Lopéz, retirando Danilo e Otávio. André André recuou para trinco, desviando o mexicano para o corredor esquerdo e o avançado espanhol nas costas de André Silva.

Os “dragões” voltaram a entrar melhor, criando um lance de perigo cinco minutos após o recomeço. Layún fez o passe para André Silva, o avançado adiantou de cabeça, e com espaço rematou para defesa de Douglas.

O guardião brasileiro foi chamado a intervir pouco tempo depois, na sequência de um cabeceamento de Adrián. Os portistas controlavam o jogo, com a formação de Pedro Martins sem argumentos para responder às investidas do adversário.

Com a entrada de Ricardo Valente e de Hurtado no Vitória, a equipa subiu no terreno, procurando um golo que pudesse relançar a partida, levando os “azuis-e-brancos” a recuarem.

Nuno respondeu, lançando Rúben Neves, Varela, Bueno e Evandro, para os lugares de André Silva, Corona, André André e Herrera.

À entrada para o último quarto de hora, o encontro foi disputado a um ritmo mais baixo. Já com João Teixeira e Diego Reyes em campo, para renderem Alex Telles e Marcano, destaque para dois cabeceamentos perigosos aos 84’ para os “azuis-e-brancos”, primeiro por Adrián, e depois por Felipe no seguimento de um canto.

Nos instantes finais, o técnico portista promoveu a estreia do guardião João Costa, sendo que o resultado não se iria alterar.

O próximo embate do FC Porto está marcado para este domingo ante o Villarreal, no jogo de apresentação aos adeptos. Texto editado por Jorge Miguel Matias

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