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Ele quase morreu a chegar à Europa, mas não quer ficar cá sozinho

Há um ano, L.A. vivia em Mossul, no Iraque, com os pais e três irmãs mais novas. Na rua era parado pelos combatentes do Estado Islâmico, que lhe perguntavam porque é que não rezava e que ameaçavam matá-lo. Os pais insistiram que ele tinha de partir. Atravessou a Síria com a ajuda de contrabandistas, foi perseguido pela polícia na Turquia, esteve à deriva no Mediterrâneo. É uma história pessoal, que ainda assim tem muito em comum com a de centenas de milhares de pessoas que tentaram chegar à Europa nos últimos meses. L.A. está em Portugal desde Dezembro de 2015. Agora o seu objectivo é trazer os pais. Mas não quer que eles passem pelo mesmo que passou. "É muito perigoso. Se soubesse que eles podiam vir em segurança queria-os cá hoje, antes de amanhã."