Arquitectura
Sobreiras, o novo refúgio do litoral alentejano
Está a uma hora de Lisboa e a poucos minutos de Grândola. Mas a paz do contexto rural não deixa que a cidade lhe chegue: no Sobreiras – Alentejo Country Hotel vive-se num refúgio mesclado na natureza com a arquitectura como bandeira. Miguel Correia, arquitecto do atelier FAT - Future Architecture Thinking, pensou no conceito em conjunto com três dezenas de criativos: arquitectos, urbanistas, paisagistas e designers. Objectivo primordial: preservar e aproveitar as características físicas e morfológicas do local. São 25 hectares em plena Serra de Grândola, a 200 metros de altitude, num terreno ondulante povoado por sobreiros, azinheiras, oliveiras e vegetação autóctone variada. Na sobriedade das linhas e materiais, a arquitectura procurou ir ao encontro do que de mais tradicional existe na região. O hotel é composto por "oito volumes 'pousados' no terreno por meio de uma estrutura que os mantém sobreelevados, minimizando, não só a impermeabilização do solo como a extensão da área afectada pelas fundações", lê-se numa nota enviada ao P3. No maior volume encontra-se a entrada e a recepção do hotel, bem como espaços comuns, nos dois mais pequenos concentram-se os espaços técnicos, de aramazenamento e serviço, e instalações destinadas ao pessoal, e os cinco restantes recebem os 22 quartos e duas suites, com espaços amplos, design minimal e terraço privativo.