Fotografia
A nova vida de Daniel Rodrigues: das “ladyboys” aos Açores
Nos últimos três anos, Daniel Rodrigues visitou 25 países (a título pessoal ou para o “The New York Times”, com o qual colabora). Com o dinheiro de trabalhos e prémios que ia fazendo e conquistando, o fotojornalista de 28 anos apontou o passaporte para bem longe. Esteve na Tailândia para conhecer e fotografar as “ladyboys”, mulheres que continuam a ter um pénis e que, apesar da tolerância face ao seu terceiro género no país asiático, trabalham sobretudo em negócios de sexo e entretenimento. Passou pelo Irão e pela Turquia — onde se dedicou a retratar crianças refugiadas — e no Brasil fez dois trabalhos: na tribo dos Awá, na Amazónia, e sobre o futebol de rua. Em Portugal, onde mantém a sua base, na Póvoa de Varzim, fotografou os Açores e o Porto. “Sejamos sinceros: antes de ganhar o WPP [em 2013] não tinha nada para apresentar num jornal”, começa por dizer em entrevista ao P3, em jeito de balanço. Agora, parece que tem, ou não tem? Lê o texto completo