Turismo
Ana Gil não consegue parar de viajar e de desenhar
"É o olhar de mais uma emigrante que de tempos a tempos sai do seu país para deixar a arrogância de imaginar o mundo, para o ver tal como ele é". Em 2012, Ana Gil descrevia desta forma os seus desenhos, que substituíam a máquina fotográfica. Desde então, continua de cadernos e lápis na mão — e um novo "caderno" no Instagram. "Tenho a minha conta desde 2012. Desenhar faz parte do meu modo de absorver e captar determinado momento, simultaneamente em fotografia e desenho. Encanta-me entender o que me rodeia pelo desenho e não consigo parar. Pode ser uma partida de futebol, um copo com amigos ou uma paisagem em qualquer parte do mundo. Nestes diários posso levar todos estes momentos e voltar a eles, sempre que quiser. E através do Instagram, sentir aquele ousado sentimento de que conseguimos transportar quem nos olha, para estes lugares no preciso momento em que os desenho".