“É mais uma eliminatória em que temos de jogar bem"

Nuno Marques está optimista mas realista das dificuldades que espera encontrar na eliminatória da Taça Davis com a Bielorrússia.

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João Sousa é o tenista com melhor ranking de singulares da eliminatória Vincent Kessler/Reuters

“Com a Finlândia, tivemos o apoio de um público fantástico. Nesta ronda, esse apoio pode ajudar”, frisou Nuno Marques na conferência de imprensa, ladeado pelos jogadores João Sousa, Gastão Elias, Rui Machado e Frederico Silva. Embora optimista, o capitão luso realçou que “vão ser três dias duros contra uma equipa forte e equilibrada. É mais uma eliminatória em que temos de jogar bem”.

A chuva tem obrigado a que as selecções se tenham treinado nos courts cobertos do Sport Club do Porto e Clube de Ténis do Porto, mas todos os tenistas portugueses estão contentes com o trabalho desenvolvido, com destaque para Sousa que, ainda na semana passada, estava a disputar os quartos-de-final de pares no Open dos EUA, em hardcourts. “Tive alguns dias de descanso antes de integrar o estágio da selecção. Sinto-me a jogar bem e fisicamente também”, adiantou Sousa, o melhor tenista desta eliminatória, ao ocupar o 48.º posto no ranking mundial.

O número dois português, Gastão Elias (179.º), está igualmente optimista para esta derradeira ronda do Grupo II, Zona Europa

África. “Somos quatro jogadores numa boa fase, todos a jogar bem, com um nível de confiança alto, bem fisicamente. Temos grande oportunidades de sair desta eliminatória com uma vitória”, garantiu. O mais experiente, Rui Machado (254.º), de 31 anos, concorda com Elias: “Provavelmente, é a eliminatória onde a equipa se encontra melhor, em termos de forma, o que é sempre importante.” O mais novo, 20 anos, é Frederico Silva (281.º) que confirmou que “jogar em casa e escolher o piso, vai-nos ajudar bastante, vai ser importante para ganharmos à Bielorrússia”.

Na única vez que as duas nações se cruzaram na Taça Davis, Nuno Marques foi um dos jogadores da equipa que integrou também Bernardo Mota, Leonardo Tavares e Hélder Lopes, e que foi capitaneada por José Vilela. Foi em Julho de 2002, em Minsk, tendo a vitória dos  bielorrussos, por 4-1, condenado Portugal à descida ao Grupo II. “Lembro-me que eles jogaram nas condições de que gostavam muito, e o factor casa tem muita importância. Aqueles indoor, um supreme muito rápido, bem adaptado ao estilo de jogo deles”, recordou Marques.

Da equipa bielorrussa de 2002, fizeram parte Vladimir Voltchkov, 25.º em 2001 e agora capitão da Bielorrússia, e Max Mirnyi, que, aos 38 anos ainda é o 32.º no ranking mundial de pares. Para os singulares, a Bielorrússia apresenta Uladzimir Ignatik (209.º) e Egor Gerasimov (302.º).

 

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