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O cheiro e o som das Caxinas numa conta de Instagram

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Pai pescador, avô pescador e por aí fora — por esse mar fora. Foi assim que Renato cresceu, nas Caxinas, pedaço de terra firme que o próprio considera ser "único". "É quase tudo cimento nas cidades. As Caxinas é um lugar com sotaques, palavras, nevoeiro e mistério", descreveu ao P3 este fotógrafo freelancer de 23 anos, colaborador dos projectos Bind'ó Peixe e Farol da Memória e que ultimamente tem concentrado na sua conta de Instagram as paisagens e os detalhes daquela comunidade piscatória, muitas vezes nas páginas dos jornais pelos motivos mais dramáticos. "É uma forma de valorizar a comunidade", diz @renatocruzsantos. "O cheiro do mar, o som, a ligação às pessoas..."