Alex Farquharson é o novo director da Tate Britain
Sucessor de Penelope Curtis - que deixou a Tate Britain para dirgir o Museu Gulbenkian -, vem do centro de arte contemporânea Nottingham Contemporary, que dirigia desde 2007
A contratação foi confirmada ao jornal inglês The Guardian pelo director da rede de museus e galerias Tate, Nicholas Serrota, que elogiou o modo como Farquharson transformou a Nottingham Contemporary numa das “principais galerias de arte do Reino Unido”, “trabalhando de perto com os artistas” e criando “um programa que serve os públicos locais e nacionais” e “reflecte simultaneamente a História e o presente”.
Hoje com 45 anos, o novo director da Tate Britain era já um influente curador, professor e crítico de arte quando assumiu funções na Nottingham Contemporary. Agora caber-lhe-á dirigir um museu cuja colecção de arte britânica é considerada a mais completa do mundo, cobrindo um período que vai de 1500 ao presente. Se o mandato de cinco anos de Penelope Curtis à frente da Tate Britain foi genericamente elogiado, a sua atenção à arte contemporânea não agradou aos mais tradicionalistas, que defendem que o essencial dos esforços do museu deve ser investido na conservação e divulgação da sua colecção histórica, que inclui designadamente um importante conjunto de obras de Turner.
Farquharson já disse que estava encantado por ir trabalhar na Tate e que a Tate Britain, “lar de 500 anos de arte britânica, ocupa uma posição única e fascinante na vida cultural da nação”. Se um dos méritos reconhecidos a Farquharson na sua passagem pelo centro de arte contemporânea de Nottingham foi conseguir aumentar significativamente o número de visitantes, espera-se agora que consiga resultados semelhantes na Tate Britain, que recebeu em 2014 cerca de 1,3 milhões de visitantes, abaixo dos números da década de 90, quando o museu acolhia cerca de 1,6 milhões de visitas por ano.