A notícia foi avançada pelo Diário de Notícias. Ao PÚBLICO, o gestor sublinhou que não se trata de “um regresso à Sagres”. “Tinha um mandato como administrador que foi suspenso quando fui para a RTP”, explica, destacando que não terá funções executivas. Alberto da Ponte esteve na SCC entre 2004 e Janeiro de 2012, altura em que deixou a presidência executiva para assumir, meses depois, um cargo de gestão internacional no grupo Heineken, a que pertence a empresa, dona da Sagres. Contudo, no final de 2012 acabou por ir para a presidência do canal público de televisão.

Em Fevereiro de 2015 renunciou ao cargo, juntamente com Luiana Nunes e António Beato Teixeira, membros do conselho de administração, depois da apresentação das contas de 2014 e na sequência de um conflito com o Governo devido à decisão de compra dos direitos da Liga dos Campeões.

Numa carta intitulada "Carta Aberta ao Cidadão", a sua equipa destacou os "bons resultados" defendendo que "com um decréscimo de 75 milhões de euros de fundos públicos, a RTP reduziu 94 milhões de euros de custos". 

Alberto da Ponte começou a sua carreira profissional em 1973 na Lever (hoje Unilever Jerónimo Martins), onde exerceu funções na área de vendas e marketing não só em Portugal como na Malásia, Bélgica e Espanha. Assumiu cargos de gestão de topo como a direcção-geral da Lever-Elida e da Fima e Unilever BestFoods.

A SCC é actualmente presidida pelo holandês Ronald den Elzen.