Enquanto os jornais e revistas do mundo destacavam que George Clooney ia deixar de ser solteiro, Amal foi identificada como uma conceituada advogada que casou com um actor. Isto porque, dificilmente, será apenas conhecida como a senhora Clooney. Além da beleza, Amal tem um currículo impressionante.

Quem está atento a casos de direito internacional de direitos humanos já deverá ter ouvido falar da advogada de 36 anos. Quem apenas ouviu falar agora da mulher que conquistou o coração do solteiro mais cobiçado de Hollywood, pode ficar impressionado com o seu percurso.

Amal nasceu a 3 de Fevereiro de 1978, em Beirute, Líbano. Filha de Ramzi Alamuddin, antigo professor de gestão na American University of Beirut, e de Bariaa Alamuddin, ex-editora no jornal libanês Al-Hayat, tem três irmãos, Tala, Samer e Ziad. Em plena guerra civil do Líbano, a família Alamuddin foi forçada a sair do país e a procurar refúgio em Gerrards Cross, em Inglaterra. Amal tinha dois anos.

Depois de um percurso académico com excelentes resultados, a jovem de dupla naturalidade libanesa e inglesa, fluente em inglês, francês e árabe, licenciou-se na Universidade de Oxford e fez um mestrado na Escola de Direito da Universidade de Nova Iorque, Estados Unidos, para onde se mudou. Terminado o mestrado tornou-se especialista em direito internacional, penal e direitos humanos.

Em 2001, Amal trabalhou com a actual presidente do Supremo Tribunal norte-americano, Sonia Sotomayor, e três anos depois exerceu no Tribunal Internacional de Justiça.

A carreira de Amal descolou a partir de então. Trabalhou no conceituado escritório de advogados Sullivan & Cromwell, em Nova Iorque, e em seguida no gabinete do procurador do Tribunal Especial da ONU para o Líbano e no Tribunal Penal Internacional para a antiga Jugoslávia. O seu nome surge ainda nos dossiers de defesa da antiga primeira-ministra ucraniana Iulia Timoshenko e do co-fundador do WikiLeaks Julian Assange.

Há quatro anos regressou a Inglaterra, para exercer advocacia em Doughty Street Chambers. Desde 2010 tem sido convidada para trabalhar como conselheira do enviado especial da ONU para a Síria e mais recentemente para apoiar o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, William Hague, num programa para ajudar mulheres e crianças vítimas de violência sexual em zonas de conflito.