Burning Man e um deserto com 65 mil pessoas

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Houve tempestades de areia — e não só de areia. Burning Man. Houve tempestades de fogo, de cor e de liberdade. Mais de 65 mil pessoas juntaram-se no deserto Black Rock, Nevada, Estados Unidos, para uma semana que parece retirada de um filme da série "Mad Max" — também há combates no "Thunderdome" — e que já foi apelidada de "Woodstock dos anos 90". As caravanas, que durante séculos atravessaram os desertos norte-americanos e foram centros vitais de trocas comerciais e culturais, foram a inspiração para a edição deste ano. Já nessa altura, essa rota juntava "comerciantes, peregrinos, monges, nómadas, viajantes e aventureiros de todos os cantos do mundo que se reuniam à volta de uma fogueira comum para partilharem as suas histórias". A cena repetiu-se. Uma semana depois, a estátua gigante ficou em cinzas — as brasas serviram para cozinhar — e o Burning Man descareceu do deserto sem deixar rasto.