Fotografia
Milhões de Festa: um mundo redescoberto em Barcelos
Um DJ que nos dá a volta à cabeça com psicadelismo turco (Baris K). Uns italianos a planar no espaço sideral com discos de kraut-rock e dos Silver Apples a rodar na aparelhagem da nave (The Lay Llamas). Um nigerino a hipnotizar-nos no seu balanço ondulante (Mdou Moctar). Coreanos a misturar instrumentos tradicionais com electricidade metaleira (Jambinai). Uma armada galega a dar bom nome ao pós-rock (Puma Punku, Guerrera). Uma banda brasileira que pega na tradição psicadélica de Mutantes e na actualidade de Tame Impala para criar canções mais leves que o ar (são os Boogarins e flutuamos graciosamente com eles). Outra banda, esta sedeada na Holanda e formada por um luso-venezuelano e um par de ingleses para dar corpo a um novo Tropicalismo (Fumaça Preta). Não é um festival de músicas do mundo. É, corrige Joaquim Durães, um “festival de músicos do mundo”. Joaquim Durães, nome de guerra Fua, é, juntamente com Márcio Laranjeira, o programador do Milhões de Festa. (M.L.)
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