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Atrás dos You Can't Win, Charlie Brown
Antes de cada concerto, fazem o que sempre fazem: falam. Os 1001 grupos no What's App (há, entre outros, um para "coisas sérias" que "nunca é usado", outro para “spoilers” da Guerra dos Tronos) dão lugar a conversas presenciais, com uma quanta dose de descontracção e, vá, de "parvoíce habitual". Tudo saudável. Não há outro ritual antes de entrarem em palco, dizem-nos Luís Costa, Tomás Sousa, João Gil, Afonso Cabral, Salvador Menezes e David Santos, isto é, os You Can't Win, Charlie Brown. Antes do concerto no NOS Primavera Sound (abriram o palco principal no último dia) fomos acompanhar o "soundcheck" da banda portuguesa, que no início deste ano lançou "Diffraction/Refraction". Cabos e cabos por todo o lado, eufonias e cacofonias, uma desordem (aparente) que depressa se metamorfoseia numa canção musculada. E muita conversa, sorrisos, piadas. Não há muito tempo ficaram sem electricidade num concerto no Musicbox. Um problema "considerável" que depressa se transformou numa das "melhores coisas" que lhes aconteceu ao vivo — tocaram duas músicas "a capella" tendo o público como coro. Não há cá rituais ou superstições, só música. Por isso, garantem: "Independentemente" de a banda crescer muito, ou não, de abrirem ou encerrarem festivais, os concertos "próximos" das pessoas vão continuar a acontecer. Palavra de You Can't Win, Charlie Brown. Para comprovar dia 19 de Junho no NOS em Palco (a partir das 21h, no Largo de São Paulo, em Lisboa) e a 12 de Julho no Optimus Alive.