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Renasce em Alcântara o primeiro de 40 murais políticos

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Desde que a liberdade eclodiu em Portugal que, António Alves, antigo muralista do MRPP, faz da união das latas de tinta, dos pincéis e das paredes, um modo de vida. E foi precisamente da cabeça de António que surgiu a ideia do projecto 40 Anos 40 Murais, iniciativa que está a cargo da APAUrb. O que se pretende, explica Octávio Pinho, presidente da Associação Portuguesa de Arte Urbana, é celebrar “os 40 anos do 25 de Abril através da arte”, recriando momentos históricos da Revolução de Abril e outros acontecimentos políticos, mas com a particularidade de não se fazeren referências partidárias, como era comum nos murais políticos que explodiram em Portugal depois da Revolução dos Cravos e que agora estão praticamente extintos. A imagem do rosto de um homem esculpido na parede (um trabalho mais antigo, da autoria do artista Alexandre Farto), que a APAUrb aproveitou para juntar um punho levantado e cerrado, não é pura coincidência. O processo artístico envolto na construção da imagem é simples: é a reprodução de uma fotografia do tempo da revolução. Lé o artigo completo no Público