As menores necessidades de dotações e provisões em 2013, face ao ano anterior, explicam em grande parte a quase duplicação dos lucros. O Santander refere, ainda, que “a elevada diversificação geográfica”, também contribuiu para os resultados. O ano passado, 53% dos resultados são conseguidos em mercado em desenvolvimento e 47% em mercados maduros. No mercado espanhol o lucro foi de 478 milhões de euros, menos 45% do que no ano anterior.

A América Latina representou 47% dos resultados líquidos do grupo com destaque para o Brasil (23%), México (10%) e Chile (6%), com a Europa a representar 43%: o Reino Unido representou 17%, Espanha 7%, e a Alemanha e Polónia 6% cada e os Estados Unidos 10%.

“Depois de vários anos de fortalecimento do capital, o Banco Santander inicia uma etapa de forte crescimento dos lucros nos próximos exercícios”, comentou o presidente da instituição bancária, Emilio Botín, no mesmo comunicado.

O nível de crédito malparado do grupo subiu 1,10 pontos, para 5,64%, tendo em Espanha crescido 3,65 pontos, para 7,49%, devido em parte à reclassificação das hipotecas. Já o crédito concedido a clientes caiu 7%, para 668.856 milhões de euros, enquanto os depósitos recuaram 3%, para 607.836 milhões.