É uma mancha vermelha na paisagem verde e castanha de Miranda do Corvo, esta Casa das Artes. Os Future Architecture Thinking (FAT) projectaram e João Morgado fotografou o edifício vermelho de formas geométricas. O gabinete de Lisboa pensou um espaço que sobressaísse na paisagem da Serra da Lousã e, para isso, optou por uma cor forte, que se espera fique esbatida dentro de alguns anos. A ideia é que a Casa das Artes se torne num ícone de Miranda do Corvo, colocando-a no roteiro arquitectónico nacional. "Mais do que um edifício, a Casa das Artes funciona como um elemento icónico na paisagem, celebrando o lugar onde as gentes se encontram, onde a cultura e a arte acontecem, um espaço capaz de promover e estimular a actividade criativa, aumentando a qualidade de vida da população", pode ler-se na apresentação do projecto. Inaugurada a 23 de Agosto último, constituiu um investimento de 2,5 milhões de euros.