"A Astrologia é a escrita de Deus"
Entrevista com a fundadora do Quíron – Centro Português de Astrologia e uma das principais responsáveis pela refundação da astrologia em Portugal.
Aos 76 anos é hoje mais do que uma astróloga - é autora de uma síntese teórica própria daquilo que é chamado por Ciência Esotérica, que resulta da simbiose entre o esoterismo e a explicação do que é considerado mundo do oculto e da doutrina e dos valores do cristianismo, do budismo e do taoismo, e que já deixou em dezenas de livros. Um pensamento doutrinário próprio que desafia, interpela e provoca o racionalismo ocidental.
Filha do poeta Alberto de Monsaraz e nascida na aristocracia, Maria Flávia de Monsaraz tirou o curso de Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, onde adere à Juventude Universitária Católica (JUC). Vive a crise académica de 1961 em Lisboa e o Maio de 1968 em Paris, onde, com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, estuda na Escola Superior de Artes Decorativas. É em Paris que contacta com a Astrologia.
Regressa a Lisboa em 1972, onde durante 15 anos foi responsável pela introdução da Nova Tapeçaria em Portugal. E abriu com mais dois sócios um bar emblemático na Lisboa de esquerda: o Metro e Meio. No dia em que fez 50 anos, deu uma conferência sobre astrologia no Brasil e desde então a sua vida tem sido a reflexão e a divulgação da sua forma de pensar a Ciência Esotérica.
Na sua primeira grande entrevista a um órgão de comunicação social generalista nacional (a publicar na revista 2 do PÚBLICO deste domingo), Maria Flávia de Monsaraz fala sobre o seu percurso de vida e explica o que é aquilo que define como Ciência Esotérica.
Notícia alterada às 19h40. A palavra "credibilização" foi substituída por "refundação".