Há madeira por todo o lado, em todos os cantos e assumindo qualquer ângulo. Não há portas nem paredes que partam o espaço a meio, pedra ou imagens. Tem uma "grande densidade antropológica, do esforço, das mãos, da sensibilidade" — culpa da madeira. A luz e a forma como esta interage com a estrutura e cria novos espaços é o que mais impressiona o padre Joaquim Félix. "Só contemplar e usufruir a Árvore da Vida já é uma experiência de fascínio." Podia estar num museu mas integra o Seminário Conciliar de Braga e foi desenhada pelo atelier Cerejeira Fontes Arquitectos, que com este projecto venceu o prémio "Edifício do Ano 2011" do ArchDaily, na categoria "Religião". Desde então já foi visitada por "largas centenas de pessoas" de todos os cantos do mundo. "A capela está articulada em linguagens que surpreendem imediatamente. As pessoas têm necessidade de dizer qualquer coisa", conta Joaquim Félix. Afinal, são 20 toneladas de madeira em forma de Árvore da Vida. AMH