Venda do Pavilhão Atlântico concluída nesta quinta-feira
Processo arrasta-se desde Julho do ano passado, quando o Governo aprovou a venda ao consórcio Arena Atlântida por 21,2 milhões de euros.
O processo de venda do Pavilhão Atlântico arrastava-se desde Julho de 2012, quando o Governo aprovou a venda por 21,2 milhões de euros, ao consórcio Arena Atlântida, composto pela promotora Ritmos&Blues, pelo promotor Luís Montez em nome individual, e pela anterior equipa gestora daquele equipamento, com o apoio do banco BES.
A venda do Pavilhão Atlântico engloba também a venda da empresa de venda de bilhetes Blueticket.
Em Agosto de 2012, um mês após a aprovação da venda, a Autoridade da Concorrência (AdC) avançou com um processo de análise do negócio e pediu mais informações ao consórcio vencedor. Eu Janeiro deste ano a AdC anunciou que iria fazer uma “investigação aprofundada” ao processo, por ter “sérias dúvidas” de que este não violava a lei da concorrência.
A Arena Atlântida apresentou garantias e compromissos à AdC, nomeadamente a “alienação da participação do accionista Luís Montez no capital social da Ticketline, empresa de serviços de ticketing concorrente da Blueticket”.
A venda do Pavilhão Atlântico está inserida no processo de reestruturação do sector empresarial do Estado e decorre da decisão de extinguir a Parque Expo, sua anterior proprietária, criada nos anos 1990 para promover a construção da Expo98, da qual o equipamento fazia parte.
O consórcio Arena Atlântida assegurou que quer manter o Pavilhão Atlântico como o “pólo cultural de Lisboa e como a grande sala de espectáculos do país”, com uma “programação atractiva, variada e culturalmente relevante”.
Segundo a agência Lusa, o Arena Atlântida está a definir a nova imagem e designação do espaço, estando em cima da mesa, ainda sem confirmação, um acordo com a PT.