Uma mão pode ser um lobo e captar o olhar de uma menina. Aquele cavalo, cabisbaixo, não capta olhares porque não está a correr. Estivesse e não havia quem não parasse para o olhar. O pescador não pesca, espalha o olhar, mar adentro. Se os cavalos marinhos corressem por cima da água, talvez o distraíssem, enquanto nenhum peixe morde o isco. Enquanto isso, a roupa seca na praia. Sejamos mais precisos: não seca, bronzeia, que também tem direito. Há bolos. Há licor na banheira. Não dá para lavar o cabelo, mas aquece a alma. Neste início de Primavera em que o céu nos cai em cima, alguém se lembrou do pára-pente. Talvez consiga, lá em cima, ver tons de verde. Nem que sejam espalhados com um pincel. Continua a mostrar-nos o que está escondido, através da etiqueta #p3top. Todas as sextas-feiras.