Fernando Mota desiste de avançar para o COP
Marques da Silva e José Manuel Constantino são os dois nomes que restam na corrida para a liderança do Comité Olímpico de Portugal.
O “G-17”, grupo de presidentes e ex-presidentes de federações desportivas, tinha divulgado anteriormente a intenção de apoiar uma candidatura liderada por Fernando Mota, mas, após reunião, decidiu não prosseguir com uma candidatura própria.
No comunicado, aquele grupo revela: “Face à conhecida cisão de alguns presidentes de federações, que optaram por protagonizar uma campanha concorrente, e não querendo dividir ainda mais o movimento associativo desportivo, decidiu-se não prosseguir com a candidatura própria”.
O “G-17” acrescenta que o grupo de personalidades que integravam aquele projecto de candidatura decidiu continuar a lutar por encontrar soluções para os problemas que afectam a generalidade das federações desportivas, adiantando que permanecerá unido e actuante.
Na base da escolha de Fernando Mota para liderar a candidatura agora retirada, esteve, segundo aquele grupo, um processo “totalmente transparente e democrático, fruto da vontade expressa pela grande maioria dos então integrantes do grupo, no sentido de ser escolhida uma lista eleitoral emanada das federações desportivas”.
“Continuamos convictos de que o COP deve servir as federações desportivas e não o contrário e que o projecto personificado no G-17 se mantém totalmente actual e não substituído por qualquer das outras candidaturas conhecidas”, acrescenta a nota.
O “G-17” revelará mais tarde qual a lista concorrente ao COP irá apoiar.
Com a desistência de Fernando Mota, a corrida à sucessão de Vicente Moura à frente do COP é disputada por duas listas, uma encabeçada por José Manuel Constantino, que liderou a Confederação do Desporto de Portugal e o Instituto do Desporto, e outra por Marques da Silva, actual secretário-geral do COP.