Troca-se por Arte são espaços deslocados

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Uma “máquina alemã dentro da qual há uma espécie de suicídio”, uma escultura de papel feita à mão que é “um blues para uma loja vazia e triste”, jornais angolanos a ocuparem mesas de uma confeitaria e escaparates de um quiosque, ou um haltere suspenso como forma de reflexão sobre “os pesos pesados da música e a guerrilha entre o analógico e o digital”. São montras de lojas ou espaços por onde as pessoas passam diariamente, no Porto, e até sábado, 28 de Julho, estão ocupados por intervenções de artistas (arquitectos, músicos e escultores, entre outros). O “Troca-se por Arte”, organizado por Ana Luandina e Paula Lopes (foto número 1), vai já na 3.ª edição e este ano conta com dez locais, espalhados pela baixa da cidade. É pegar no mapa e seguir as indicações. Sugestão: à noite os trabalhos ganham outra vida. (AMH)