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O fascínio que o futebol exerce sobre nós
Já muito se escreveu sobre o fascínio que o futebol exerce sobre nós, seres humanos. Da indústria que se tornou, enquanto sector económico, à capacidade que a modalidade tem de mobilizar espectadores e praticantes um pouco por todo o mundo. Todos sabemos que é só uma bola, só um jogo. Sabemos isso racionalmente mas, quando o nosso país entra em campo, é do domínio do emocional o nosso comportamento. Somos nós que estamos ali representados sobre a relva, assim como a nossa capacidade de triunfar. Perder ou empatar é percepcionado como aceitar a nossa pequenez. Durante os grandes eventos, a nossa resposta é tão instintiva, e nacionalista, que quase esquecemos o prazer descomprometido de brincar com uma bola. Sem objectivo, apenas por prazer lúdico.