Qatar é o maior comprador de arte contemporânea no mundo

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O presidente da Christie's vai ficar responsável pelos novos negócios do Qatar na arte Reuters

Nos últimos anos, o Qatar tem construído uma colecção de luxo de arte moderna e contemporânea, juntando grandes obras de artistas de renome internacional. Seja através de leilões ou negociando directamente com os vendedores de arte e galeristas, é notável a aposta do país na arte. Numa amostra clara desta aposta, ainda no mês passado, Sheikha Al Mayassa Bint Hamad Bin Khalifa Al-Thani, filha do emir do Qatar e uma das responsáveis pelos negócios do país na arte, anunciou que Edward Dolman, presidente da leiloeira Christies vai ser o novo director executivo do seu gabinete. Dolman vai ainda juntar-se ao quadro do Qatar Museums Authority (QMA), instituição presidida pela filha do emir e que controla os museus e as iniciativas culturais no Qatar.

Sheikha Al Mayassa não é o único membro da família a mostrar interesse pela arte. A sua parente Sheikh Saud Bin Muhammad Bin Ali Al-Thani há muito que entrou no negocio da arte, entrando no top dez dos coleccionadores que mais investiram em arte da Artnews.

“O Qatar está a tentar apresentar uma série de novos projectos culturais a tempo do Campeonato do Mundo de Futebol 2022”, disse ao “The Art Newspaper” Edward Dolman, que ficará encarregue de conseguir novas aquisições de arte para a crescente rede de museus no Qatar.

As estatísticas norte-americanas indicam que as exportações culturais para o Qatar totalizaram, entre 2005 e Abril de 2011, superaram os 400 milhões de dólares, cerca de 277 milhões de euros.

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