América

"América" é uma primeira obra aplicada e honesta. Falta-lhe é "punch", como se João Nuno Pinto (vindo da publicidade) se aproximasse do cinema com um respeito "escolar" e pensasse no filme como um exercício de graduação, e portanto, dominado pela preocupação de "fazer bem". A preocupação é compensada - "faz bem", o filme é escorreito, cuidadoso, funcional - mas corta a afirmação de uma personalidade. Falta-lhe "punch", um outro sentido do risco, um rasgo qualquer.

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