Comediante brasileiro é o mais influente no Twitter
Esta história começa com uma dica de Evan Williams, co-fundador do Twitter, a David Leonhart. Williams disse ao jornalista do The New York Times que o número de seguidores não é o mais importante, que alguém com apenas dezenhas de milhares de seguidores poderia ombrear em relevância com os que reúnem milhões à sua volta.
Leonhart achou a ideia interessante e pediu à Twitalyzer que estudasse a questão. A empresa surgiu depois com um “Índice de Influência”, que reflecte numa escala de zero a cem quanto alguém é capaz de influenciar as conversas na rede. A ideia é que, cruzando números de seguidores e de menções, se perceba quem é capaz de direccionar os debates, mais do que quem escreve mais ou tem a maior comunidade.
Rafinha Bastosestá longe da lista dos 10 mais seguidos no Twitter (tem 1,9 milhões de seguidores), mas nesta contabilidade é o número um. O Brasil consegue, aliás, abalar a hegemonia anglo-saxónica neste top: além do primeiro classificado, também o décimo é brasileiro – o apresentador de televisão
Luciano Huck(2,9 milhões).
O grau de influência de Rafinha Bastos é 90. Luciano Huck tem 77. Todos os outros estão nos oitentas. Barack Obama, que surge em sétimo, e Kim Kardashian, em nono, são os únicos presentes em ambos os rankings – o dos mais influentes e o dos mais seguidos. É a diferença mais evidente. Depois, nota-se também que muda a área dominante do mundo do espectáculo.
A música consegue seguidores em barda (são os casos de Lady Gaga, Justin Bieber, Britney Spears, Katy Perry e Taylor Swift), mas é pela comédia que os internautas que utilizam o Twitter se deixam levar. Conan O’Brien (terceiro no “Índice de Influência”), Stephen Fry (quarto), Rainn Wilson (oitavo) juntam-se a Rafinha Bastos na capacidade de marcar a agenda.
O índice elaborado pela Twitalyzer fica completo com o jogador de futebol americano Chad Ochocinco (segundo), o apresentador de rádio e de televisão Ryan Seacrest (quinto) e o rapper Snoop Dogg (sexto).