"O Americano", de Anton Corbijn, está para o "thriller" (na sua declinação paranóica ou na rebentação existencialista do "Profissão Repórter", de Antonioni) como o videoclip "Dr. Mabuse" dos Propaganda (realizado por Corbijn) está para o cinema de Fritz Lang: decora com elementos atmosféricos - é um somatório de iconografias, e é assim que são tratados também os silêncios e vazios, tal como os óculos de Clooney - mas depois petrifica-se sem saber o que fazer... Entre muitos outros exemplos, e sinal de que Corbijn aqui, ao contrário de "Control", vestiu um fato que lhe é estranho, está a sequência da procissão em que o mundo de George Clooney desaba... a coisa morre logo na praia mal é enunciada.
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