Receio de raides contra participantes da cimeira do G20 em Londres

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A polícia recebeu informações secretas de possíveis ataques em hóteis e outros edifícios Jeff J Mitchell/Reuters

A polícia recebeu informações secretas de que hotéis e outros edifícios possam tornar-se alvo de "raides estilo guerrilha", por parte de grupos anti-globalização e por isso está a aumentar o número de guardas em cada um desses locais, acrescenta o jornal.

Todas as licenças policiais foram canceladas na capital britânica para os primeiros dois dias de Abril e milhares de agentes uniformizados estarão nas ruas de modo a evitar que alguns protestos dêem lugar a activistas violentos, depois de indícios de que possa verificar-se a maior desordem pública desta última década.

Grupos anarquistas e activistas ambientalistas estão já a colaborar numa série de manifestações, a serem anunciadas com palavras de ordem consideradas assustadoras. Há mesmo um website que incita os manifestantes a "expressar a sua raiva" no dia 2 do próximo mês.

A operação de segurança para proteger os políticos que vão estar na cimeira será a maior já vista na Grã-Bretanha desde que o G8 (grupo dos sete países mais ricos e a Rússia) se reuniu na localidade de Gleneagles, na Escócia, em Julho de 2005. Alguns dos principais agentes de segurança da Scotland Yard encontravam-se na Escócia, para essa cimeira quando bombistas suicidas fizeram deflagrar os seus engenhos e mataram 52 pessoas no metropolitano e num autocarro de Londres.

O jornal "The Times" desconhece quaisquer informações que possam apontar para um atentado terrorista aquando da reunião do G20, mas sabe que foi elaborado um pormenorizado plano de luta anti-terrorista, para qualquer eventualidade.

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