Queiroz diz que regresso à Selecção depende de acordo entre FPF e Manchester United
"Posso dizer pouco mais sobre o que já sabem. Está fora das minhas mãos. (...) Já não tenho muito a conversar, tem que ser resolvido pelas duas instituições", afirmou Queiroz à chegada a Lisboa, onde vai ficar quatro dias.
O treinador adjunto da equipa inglesa não disse se durante estes dias iria reunir-se com o presidente da FPF, Gilberto Madaíl, mandatado pela Direcção para tratar do assunto, sublinhando que "há-que aguardar com sereninade" o desenrolar dos acontecimentos.
Queiroz, de 55 anos, escusou-se a especificar aquilo que neste momento ainda inviabliza a oficialização do seu regresso à Selecção, frisando que não seria correcto pronunciar-se antes das instituições.
Em causa pode estar uma indeminização a pagar pela FPF, para que o Manchester United liberte o técnico português, apontado como potencial sucessor de Alex Ferguson, que já disse que abandonará o clube campeão inglês dentro de três anos.
Segundo a imprensa inglesa, o Manchester United chegou a propor a Queiroz um salário anual de 1,5 milhões de libras, quase 1,9 milhões de euros, o que significava um aumento de 50 por cento, para cobrir a proposta da FPF.
Depois de anunciada, ainda durante o Euro 2008, a saída do brasileiro Luiz Felipe Scolari - que rumou a Inglaterra para treinar Chelsea - a FPF propôs a Carlos Queiroz o seu regresso, depois da passagem pela selecção entre 1991 e 1994.