O esforço físico a que a selecção lusa esteve sujeita durante a semana na segunda etapa da Liga Europeia reflectiu-se no jogo com os brasileiros, onde Portugal, com um terceiro período de sacrifício, não resistiu ao adversário, que, mais fresco, construiu uma vitória folgada.

Numa partida muito táctica, e depois de um primeiro período sem golos mas com várias ocasiões para as duas equipas, Marinho inaugurou o marcador no início do segundo tempo, colocando Portugal em vantagem com um remate de 35 metros.

Mas dois dos muitos erros que Portugal cometeu ao longo da partida – primeiro por Hernâni e depois por Belchior – foram aproveitados pelo Brasil para virar o marcador a seu favor. Negão e Buru foram os autores dos golos que deram ao Brasil a vantagem de 2-1 no final do tempo intercalar.

Além de Portugal, também a equipa de arbitragem realizou um trabalho com muitos erros – o que foi habitual durante toda a prova –, tendo prejudicado a turma portuguesa em vários lances de livre.

O português Madjer foi eleito o melhor jogador do Mundialito e conquistou o prémio de melhor marcador do torneio.

O seleccionador português, José Miguel, considerou que “o jogo decidiu-se por pequenos pormenores técnicos e físicos”, realçando o facto de Portugal ter sido “submetido a um desgaste físico maior durante a prova”, enquanto o Brasil defrontou adversários “menos difíceis”.

O Japão conquistou o terceiro lugar, após bater a Suíça por 5-3.