O ano bolsista foi ainda marcado pelo regresso das privatizações, com a Galp a estrear-se em bolsa e a Portucel a reforçar a sua presença, com a saída do Estado da empresa. A subida de 2006 segue a tendência de aceleração registada nos últimos anos: a bolsa portuguesa viu o índice PSI20 subir 12,6 por cento em 2004 e 13,4 por cento em 2005. O PSI20 fechou ontem com um ganho de 0,49 por cento. 2006 ficou ainda marcado por novos máximos do petróleo e a subida das taxas de juro nos EUA e na zona euro.
Dos 20 títulos que integram o principal índice accionista português, 17 subiram e três desceram, levando-o a renovar máximo desde Janeiro de 2001. A Altri acumulou a maior valorização anual, progredindo significativos 167,11 por cento, no ano em que adquiriu a Celbi. A Mota-Engil também teve um ano positivo, valorizando 58,15 por cento. A EDP subiu 47,69 por cento em 2006, influenciada pelas notícias de fusões e aquisições no sector, vindas sobretudo de Espanha, e pelas duas grandes OPA no mercado português. Entre os títulos envolvidos nas duas OPA, o BPI foi o que mais valorizou (53,11 por cento). Seguiu-se a Sonaecom (37,16 por cento), a Sonae SGPS (27,97 por cento), a PT (15,09 por cento) e a PT Multimédia (1,14 por cento).