Segundo disse à Lusa uma fonte judicial, o inquérito envolve o chefe da secretaria e uma funcionária da instituição, pretendendo a Polícia Judiciária (PJ) apurar se terá sido para proveito próprio uma verba resultante de donativos e de outros proventos, cujo valor, embora ainda não quantificado, se admite seja de elevado montante.
A mesma fonte afirmou ainda que a PJ vai agora analisar a contabilidade e as contas bancárias da instituição, cruzando-as com as dos suspeitos, para verificar se houve ou não desvio de fundos.

A análise dos documentos contabilísticos será feita pela PJ e por dois peritos em Finanças.

A direcção da instituição não se pronuncia sobre o caso, mas uma fonte conhecedora do processo disse à Lusa que os dois funcionários poderão ser suspensos nos próximos dias.