Benfica vence Gil Vicente por 2-1
O Benfica voltou assim aos triunfos após três encontros sem vencer na Superliga e infligiu ao Gil Vicente a primeira derrota dos últimos cinco jogos.
Quatro dias após a eliminação dos noruegueses e a outros tantos da recepção aos italianos do Inter, na primeira mão dos oitavos de final da Taça UEFA, o Benfica, terceiro classificado, manteve sete pontos de atraso face ao Sporting e 14 em relação ao líder, o FC Porto, e aspira ainda ao segundo posto, que dará acesso à terceira pré- eliminatória da Liga dos Campeões.
O regressado Geovanni colocou o Benfica em vantagem (0-1), aos 31 minutos, mas Braíma, aos 67, repôs a igualdade com um pontapé de ressalto (1-1), antes de Manuel Fernandes, aos 79, se estrear a marcar (1-2) e dar o triunfo aos "encarnados".
O Gil Vicente entrou bem no jogo e procurou o golo logo nos minutos iniciais por Fábio Januário, aos dois minutos, a passe de Luís Coentrão, e por Braima, aos cinco, num remate precipitado, quanto tinha espaço para progredir.
O Benfica chegou ao golo por intermédio de Geovanni (0-1), aos 31 minutos, numa jogada que teve a participação de Fernando Aguiar e o cruzamento de Armando, na direita, culminada com um potente tiro do brasileiro.
Apesar do golo, o Gil Vicente terminou a primeira parte em crescendo e a prova disso foi a oportunidade falhada de forma infantil por Yuri, que atirou por cima da baliza uma bola que Moreira não segurou, já em período de compensação.
Na segunda parte, e consumada a expulsão do técnico Luís Campos do banco do Gil Vicente, por protestos, começou a sobressair o guarda-redes Paulo Jorge, com um punhado de boas defesas a negar o golo ao Benfica.
Paulo Jorge negou o golo a Tiago e a Nuno Gomes, aos 48 e 58 minutos, respectivamente, com duas estiradas de grande nível, em lances que levavam nitidamente o "selo" de golo.
O Gil sentiu nesta segunda parte mais dificuldades em chegar à baliza de Moreira, exceptuando o remate de fora da área de Fábio Januário, aos 51, e o golo do empate de Braíma, aos 67 minutos, num pontapé de ressalto que sofreu um desvio no corpo de Luisão.
Ambas as equipas recorreram aos bancos para procurar encontrar soluções para desfazer o empate e nesse capitulo acabou por ser mais feliz o treinador José António Camacho, que lançou no jogo o jovem Manuel Fernandes.
O Benfica empurrou o Gil Vicente para a sua intermediária, dispôs de oportunidades de perigo por Nuno Gomes e Simão, aos 75 e 76 minutos, mas só respirou de alivio com o golo de Manuel Fernandes, aos 79 minutos, na conclusão de uma jogada de contra-ataque.
O encontro terminou com o perigo a rondar ambas as balizas, nomeadamente em situações de bola parada, em que sobressaíram as prestações de Moreira e Paulo Jorge, mas o marcador não voltou a funcionar.