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Um lado demasiado artístico

Há um lado demasiado artístico nesta comédia sem gargalhadas nem excessos, mas existe também a capacidade para lançar um olhar sardónico sobre a complexa figura do produtor-apresentador televisivo, investido de actividades policiais. A ascensão e queda de um agente da CIA ("inventor" dos antepassados dos "reality shows" e assassino de 33 pessoas) tem excelentes motivos para se transformar em história de proveito e exemplo. O que a realização distante e pouco interveniente de Clooney faz é sublinhar-lhe a ironia e o cariz contraditório.

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